quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Só mais um título vazio e cheio de palavras

Que o que eu tenho em mãos agora
seja o suficiente para ter em mãos
o que, no futuro eu vou querer esmagar,
botar fogo, e cuspir em cima.



É claro que, é mesmo, muito complicado para as pessoas terem a consciência plena de sua presente situação. É comprovado que o bêbado maldito na hora, não sabe o que está
fazendo. No outro dia ele se arrepende. Não digo nem pelo fato do álcool ter falado por ele. O ser humano não sabe administrar o presente.
Não há nomes na história que foram "homens de seu tempo", a não ser Luís XIV
da França com o "L'État c'est moi" (O estado sou eu). Ele foi o cara, e sabia
em que contexto estava inserido - hahaha -. Mas na maioria das vezes, e a história nos contempla mostrando isso, o ser humano não tem noção de seu papel no tempo.
Já o passado é uma maravilha. É muito fácil analisar em que você errou ou julgar um sujeito qualquer. O passado é ótimo nisso, claro. Também está cheio de nostalgias, nojentas. Sim, nostalgia sempre me deu uma sensação de nojo, tanto o sentimento quanto a palavra.
Mas voltando ao raciocínio, eu acho que sou mesmo um falastrão por querer, com tudo isso, dizer apenas que eu não sei se estou fazendo o certo,  mas tomara que sim. Tomara que eu não pense no futuro: "coitadinho de mim, eu não sabia o que fazer, eu fui pelo caminho errado, eu bebi de mais e estou com problemas, eu fumei de mais e tenho câncer, eu gastei minha saúde trabalhando de mais, tentando tirar mais de mim do que eu podia dar, e agora estou aqui, velho, barrigudo, (careca não, aí estaria chutando o balde), doente, sem dinheiro, e sozinho".
Tomara que o que estou fazendo agora, seja exatamente o que vai me fazer ser feliz no futuro. É isso que eu espero e não posso afirmar se estou no caminho certo, pois se assim o fizesse seria um mentiroso sujo e maldito. Oh yeah.

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