quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Isso é um título, isto é uma verdade:

O mesmo gosto eu ainda sinto,
hoje mesmo ele surgiu.
O primerio e ultimo gosto. Iguais.
Eu sei que é o fim.


Quem é que lhe toma as chaves de casa?
Alguém que não te quer alí,
ou alguém que lhe queira como um todo,
que lhe queira para todo e sempre,
e para sí só. Amén...doin.

São incompreendidos,
Perdidos na nossa selva vital,
sanguessugas que nos chupam.
Não querem nosso mal.

Todo mundo precisa;
alguns negam;
namorados e namoradas se enganam;
você apenas guarda;
quem o tem, é considerado louco,
por desfrutar o que os outros não podem ter;
inveja maldita e chifruda.

É isso: um tempo consigo mesmo.

Esse é o gosto de estar livre.
Esse é o gosto de estar sufocado
à instrínseca forma que nos sutenta,
condenados a aproveitar a solidão.

Não quero isso no fim,
eu quero isso agora!
Eu sei que só terei no fim.
Droga, seria esse o fim?

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