quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Same old, same old, same old.

O duro é perceber que as coisas ao redor já não são as mesmas.
As pessoas já são outras.
Você é o mesmo trago bagaceira,
mas com a garrafa velha e o rótulo devorado pelo tempo.

O duro é enfrentar as coisas como elas são.
Lidar com essa gente nova.
Você é o mesmo trago bagaceira,
não apetece mais ninguém.

O ruim é parar pra pensar como tudo isso chegou a esse ponto,
e de onde toda essa gentalha sem vergonha saiu.
Sendo que você continua o mesmo trago bagaceira;
continua ali, simplesmente o mesmo.

Cheio de expectativas;
Cheio de curativos;
Cheio de vontade de fazer algo novo;
Cheio de receio por ter feito tudo errado;
Mas cheio de convicção por saber quem você realmente é,
e que não vai mudar.

Mas o pior de tudo mesmo é beber das sete às sete, e nem enxergar o brilho.

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